Ver
documentários sobre a indigência de nações indígenas no Brasil é algo chocante,
absurdo, difícil de entender.
O Estatuto
do Índio (ALMEIDA,
s.d.),
é um documento esquecido e a integração
política praticamente inexistente.
Somos um
país democrático que já elegeu um presidente descendente de ciganos, Washington
Luiz, mas, e os índios, ou melhor, os brasileiros pré-colombianos?
Seria de
esperar que tivéssemos índios no Congresso nacional, pelo menos. Por que mão?
O resultado
é trágico.
Ouvimos o
que falam em seminários e congressos estrangeiros, e entre nós?
Descobrimos
nossos ancestrais brasileiros nas calçadas vendendo produtos artesanais e no
carnaval, quando outros caricaturam esses povos.
Por uma ou
outra razão são desprezados. Lembrados apenas por aqueles que desejam aumentar
sus rebanhos e a FUNAI.
Quantas escolas,
faculdades e universidades frequentam?
Teríamos
muito a aprender com eles.
Com certeza
estrangeiros conseguem aproveitar o que descobrem por lá e usam a indigência de
muitas nações para roubar árvores preciosas, minérios, exemplares da fauna e flora
brasileira e colocar em risco a nossa sobre nina.
Vimos cenas
lamentáveis e aterrorizantes de bandidos mandando na Amazônia.
Eles antes
de caridade precisam de condições de progresso intelectual, material, social
etc.
Ou é bonito
usá-los pata atrair turistas?
O episódio
lamentabilíssimo do assassinato de Bruno Pereira e Tom Philips manchará para
sempre a nossa história acrescento a isso uma série de outros crimes famosos (sem
contar o que não sabemos).
Índios que
nasceram e vivem em nosso território precisam, acima de tudo, de professores, escolas,
hospitais, faculdades, segurança e esperança de se integrarem a comunidade
internacional para nos darem orgulho, prazer de ser brasileiros.
João Carlos
Cascaes
18.6.2022