A África é
o terceiro continente mais extenso (depois da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3% da área total da terra firme do planeta. É o
segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de um bilhão de pessoas
(estimativa para 2005[1]), representando cerca de um sétimo da população mundial, e 54
países independentes. Tem se transformado na ultima década em uma continente
cada vez mais católico.[2]
Apresenta grande
diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais pobres
do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida), pelo
menos 21 são africanos.[3] Apesar disso existem alguns países com um padrão de vida
razoável, mas não existe nenhum país realmente desenvolvido na África.[4] Maurícia e Seicheles têm uma qualidade de vida bastante razoável, como até a recente revolução também
a Líbia. Ainda há outros países africanos com qualidade de vida e
índices de desenvolvimento razoáveis, como a maior economia africana, a África do Sul (0,705) e outros países como Marrocos (0,676), Argélia (0,759), Tunísia (0,739), Egito (0,700), Botsuana (0,728), Cabo Verde (0,651), São Tomé e Príncipe (0,609), Congo (0,608), Gabão (0,702), Namíbia (0,645), Essuatíni (0,608), Gana (0,596), Zâmbia (0,591), Guiné Equatorial (0,588), Quênia (0,579), Angola (0,574), Camarões (0,563) e Zimbábue (0,563).[5]
A África costuma
ser regionalizada de duas formas. A primeira valoriza a localização dos
países e os divide em cinco grupos: África setentrional, África Ocidental, África central, África
Oriental e África meridional. A segunda
regionalização usa critérios étnicos e culturais, como a religião e etnias
predominantes em cada região, sendo dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou setentrional, formada pelos oito países da África do
norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana, formada pelos outros 44 países do
continente.
Diariamente somos bombardeados com mídia a favor do Meio
Ambiente, Paz e Amor, Democracia, Baleias, Amazônia, Saúde etc.
Todo dia poderemos acompanhar as notícias internacionais,
principalmente em canais de comunicação e informação estrangeiros.
Alguns poucos dão à África[1]
a relevância que merece[2]
o continente de onde nossos primeiros ancestrais saiu e onde centenas de
milhões continuam existindo.
O cristianismo[3]
demorou a se desenvolver na África e isso foi pretexto trágico e irônico para a
escravidão a favor de europeus que vieram para a América e aqui desenvolveram
atividades os mercadores de africanos exploravam.
sendo que já há tempo antes ela existisse entre nações
africanas.
O passado desse imenso continente é repleto de contradições, oscilando
entre extremos.
A Democracia é um padrão de organização política que exige
maturidade. A importação de modelos, a imposição de sistemas, o amadurecimento
forçado estraga as frutas, pior ainda na formação de nações.
Os EUA deram uma demonstração inequívoca das mensagens tipo
faça o que eu mando, não faça o que eu faço. Seis de janeiro de 2021 entraram
para a história da Democracia como um dia de vergonha e repugnância liderado
pelo seu ex-presidente.
A América Latina só não mergulhou em conflitos regionais
porque no Brasil a Monarquia se impôs e depois uma República severa, mas as
“banana republics”[4]
mostram que podem ter recaídas fragorosas.
A África virou pasto da Europa, qual foi o resultado?
A pandemia ilustra um cenário assustador para toda a
Humanidade. Atrasos na imunização dão tempo para muitas variantes vencerem a
corrida contra as vacinas.
Qual é a solução para tudo isso?
A OMS e seu presidente implora atenção para seu continente
Após as guerras mundiais muitos países exigiram indenizações.
o Holocausto foi um modelo de reparação que ainda não terminou. e a África[5]?
o tratamento dado aos povos africanos é justo? por que a diferença[6]?
O continente gradativamente reage e assim as guerras de
libertação surgiram para acabar com a dominações explícita, mas as maldades não
terminaram.
Geopolítica, racismo, exploração de riquezas naturais, a
devastação ambiental e a ausência de atenção para o que a África representa
para todos nós é flagrante e merece cuidados fortes e objetivos de todas as
nações do mundo.
Esse
grande líder e Nelson Mandela
Que
belo e oportuno exemplo para os brasileiros.
[1] A
África é um continente de muitas regiões, com diversas populações falando
centenas de idiomas diferentes e praticando uma variedade de culturas e
religiões. Essas diferenças também têm sido fonte de muitos conflitos desde
milênios. Como a história da África, as guerras no continente são
frequentemente divididas por região. O norte da África fazia parte das culturas
mediterrâneas e era parte integrante da história militar da antiguidade
clássica, e a África Oriental historicamente teve vários estados que muitas
vezes lutavam com alguns
Adeilson Nogueira. Guerras Africanas (p. 8). Edição do
Kindle.
[3]
Entre os séculos xv e XVI, seguidas bulas papais deram a justificativa
religiosa e o respaldo político de que os portugueses precisavam para
conquistar novos territórios na África e escravizar seus habitantes. Foram três
as mais importantes. Na primeira, intitulada Dum diversas, de 18 de junho de
1452, o papa Nicolau V autorizava o rei de Portugal a atacar, conquistar e
subjugar os mouros sarracenos, pagãos e outros “inimigos de Cristo”, capturar
seus bens e territórios, escravizá-los e transferir suas terras para a Coroa
portuguesa de forma perpétua. Em outra bula de Nicolau V, a Romanus Pontifex,
de 8 de janeiro de 1455, chamada pelos historiadores de “carta régia do
imperialismo português”, o príncipe dom Henrique, o Navegador, foi autorizado a
escravizar não apenas os muçulmanos, mas todos os pagãos que se encontrassem
entre o Marrocos e a Índia — ou seja, toda a população do continente africano
mais grande parte da Ásia. Essa mesma bula dava uma suposta explicação
filosófica e teológica que seria usada para justificar a escravidão e o tráfico
negreiro pelos quatro séculos seguintes: era uma forma de salvar a alma dos
cativos ao convertê-los ao cristianismo. Dizia o texto do papa: Muitos guinéus
e outros negros tomados por força e alguns também trocados por mercancias não
proibidas, ou angariados por qualquer outro legítimo contrato de compra, foram
levados para os ditos reinos [Portugal e Algarve], onde um grande número deles
foi convertido à Fé Católica, esperando que com a clemência divina [...] pelo
menos se salvem em Cristo muitas de suas almas.[11]
Gomes, Laurentino. Escravidão – Vol. 1 – Do primeiro
leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares (pp. 301-302).
Buobooks. Edição do Kindle.
[4] República das bananas
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
República
das bananas é um termo pejorativo para
um país, normalmente latino-americano,
politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um
governante corrompido e
opressor, revolucionário ou não, ou por uma junta
militar.[1] Sua
economia é, em grande parte, dependente da exportação de monoculturas,
tais como bananas, café, laranjas ou cana-de-açúcar,
ou até mesmo a extração de minerais.
Normalmente,
tem classes
sociais estratificadas,
incluindo uma grande e empobrecida classe trabalhadora e
uma plutocracia que
compreende as elites de
negócios, política e militares[2] (embora
o nível de desigualdade
social da América Latina seja, atualmente, menor do
que em alguns países desenvolvidos).[3] Esta oligarquia político-econômica
controla as produções do setor primário e,
assim, explora a economia do país.[4]
[5] por último as regiões florestadas
próximas à linha do Equador povoadas, nela e abaixo desta linha até ao Cabo,
por centenas de tribos de negros, todas pobres, monocultoras, adeptas de
religiões anímicas e em permanentes conflitos étnicos (um eufemismo de
tribais). Os brancos racistas negam aos povos africanos o seu direito mais
sagrado: a memória, a história e por extensão, a sua identidade. Tal visão
sectária não se limita
a aspectos geográficos e culturais. A História também é
maltratada. Não só o conhecimento do passado africano produzido pelo mundo
ocidental é incompleto, mas, principalmente, a História partindo do olhar
africano é quase desconhecida, tanto na Europa — seu maior explorador — quanto
no resto do mundo. HEGEL, G.W.F. Curso de filosofía da história. Citado por
KI-ZERBO, Joseph. História da África negra. volume 1. p. 10
Milani,
Martinho. Genocídio no Congo: Leopoldo II, o Imperialismo e o Holocausto
Africano ( 1885-1908) (p. 2). Edição do Kindle.
[6] Os
africanos entre representações. A invenção da África na Modernidade e os
Espelhos Africanos Despedaçados31 Os ingredientes encontrados no imaginário
coletivo português sobre os africanos, por serem frutos das relações e conexões
específicas traçadas nos últimos séculos, acabam por ganhar um tom de certa
exclusividade. As especificidades que caracterizaram as relações entre
portugueses, africanos, afrodescendentes e a África, além dos componentes
ligados à história de cada um desses espaços relacionais e sociedades, nos
fazem acreditar que certas percepções mentais são mais nítidas ou mais
divulgadas em apenas uma dessas fronteiras relacionais. Tais referências
imagéticas permaneceram, muitas vezes, no campo dos olhares depreciativos,
colonialistas e racistas, mesmo que, às vezes, atentem para as diversidades e
singularidades na África.
Oliva, Anderson Ribeiro. Lições sobre a África:
Colonialismo e Racismo nas Representações . Editora Appris. Edição do Kindle.
[7]
Cada um de nós já viveu situações em que precisou perdoar. E cada um de nós já
viveu situações em que precisou ser perdoado. E viverá muitas outras. Ao nosso
próprio modo, somos todos neuróticos. Devido a essas neuroses, ferimos uns aos
outros. O perdão é a jornada que empreendemos em direção à cura das neuroses. É
como nos tornamos completos novamente. Seja em relação ao torturador que me
supliciou brutalmente, à esposa que me traiu, ao patrão que promoveu outro no
meu lugar ou ao motorista que me deu uma fechada quando eu ia para o trabalho,
eu enfrento a mesma escolha: perdoar ou me vingar. Enfrentamos a escolha de
perdoar ou não como indivíduos, como famílias, como comunidades e como um mundo
profundamente interconectado.
Tutu, Desmond; Tutu, Mpho. O livro do perdão (p. 12).
Editora Valentina. Edição do Kindle.