Qualquer semelhança é mera coincidência
Conversando entre amigos e conhecidos, vamos descobrindo
detalhes de personalidades que assustam, quando essas “figuras” têm muito
poder.
Delinquentes, criminosos, estelionatários etc. ou
simplesmente alienados encontram em fórmulas mágicas as justificativas para
seus atos.
Esquecem que agindo dessa forma contrariam a si mesmos,
deixando de ver quanto poderiam ser melhores e mais felizes se mudassem o valor
de suas moedas (Foucault - a coragem
da verdade, 2003) .
Éticas oportunistas os afastam de comportamentos realmente coerentes com a
figura de Deus que dizem acreditar, respeitar, temer, adorar (Spinoza) . Com certeza outros
códigos de ética e até definições existem.
O que não faz sentido num mundo cristão é qualquer coisa que resulte em
danos irreparáveis à comunidade, ao povo e a si mesmos.
A Humanidade já coleciona muitas histórias impressionantes e
assustadoras. O regime soviético, o maoísmo e o nazifascismo (As Origens do
Totalitarismo)
assim como o império de delirantes generais no Japão, para ficarmos entre os
casos mais analisados de todos os tempos, preocupam quando observamos entre nós
lideranças totalitárias, egocêntricas ou simplesmente extremamente poderosas e
incompetentes ou desonestas.
A má fé pode ser uma característica de poderosos,
mergulhando o país na corrupção, da qual vimos a “ponta do iceberg” de um longo
período de nossa história recente. Uma quadrilha bem sucedida serve de modelo
para outras, é a lógica do crime organizado e a escola da vida da bandidagem.
Com liberdade e democracia, liberdade real, o povo pode
reagir (querem criar mordaças, a regulamentação da internet é o maior perigo
entre nós (ONU critica “excesso de regulamentação” na web, 2006) ) e mudar nas urnas o
que elas permitirem nesse cenário de apropriação permanente de siglas
partidárias.
A internet é a metralhadora que pode ser usada para varrer
certos personagens de seus postos. A Mídia comercial é cara e para sobreviver
depende de patrocínios...
Com certeza há muito a ser aprimorado na utilização da
internet [ (VINTON G., 2012) . (Na ONU, entidades defendem direitos humanos como princípio de regulação
da internet , 2011) , (Technical
Note No. 11 ) ].
Temos o direito de escolher os “menos ruins” entre uma elite que domina com o
apoio de “esquemas” fortíssimos. Infelizmente, contudo, a estrutura política
impede a existência da Democracia real entre nós. Ela existe entre “patrícios”
e pretorianos.
O pesadelo deste jogo é sentir que as grandes corporações,
sejam elas de trabalhadores ou empresários, banqueiros ou funcionários públicos,
assimilaram a lógica de que os acordos políticos são sagrados. Não importa que
juramentos façam de amor ao Brasil e honestidade, vale a conveniência de
companheiros...
Impressionantemente comum entre nós é a racionalização de comportamentos espertos.
Da Wikipédia extraímos:
“Na sociologia, racionalização se refere a um
processo no qual um número crescente de ações
sociais se baseia em considerações de eficiência teleológica ou de
cálculo, em vez de motivações derivadas da moral, da emoção,
do costume ou
da tradição. Muitos sociólogos consideram a racionalização como
um aspecto central da modernidade, que se manifesta especialmente na sociedade ocidental, em aspectos como o
comportamento no mercado capitalista, a administração racional do Estado e a
expansão da ciência e tecnologia modernas.”
O principal prejuízo é a corrupção colocada como um compromisso
de campanhas políticas e lealdade. É espantoso sentir o padrão ético de pessoas
estratégicas, que se sentem obrigadas a defender qualquer tese de seus chefes.
Isso apareceu também em uma discussão com um conhecido em
Blumenau, um membro local de uma das muitas tendências do PT. Ele ficou
surpreso com a cobrança de honestidade intelectual, para quê? Para que sua
facção perdesse prestígio e militantes?
Vivendo sentimos que (Nietzsche) tinha razão quando
analisava a personalidade humana de seu tempo, e de hoje seria se vivesse.
O processo político brasileiro demonstra que falta espaço
para mais hipocrisia. “Virgens” ofendidas declaram-se surpresas com os erros de
outras.
O pior é que ao final todos perdem a vergonha e o que era
sigiloso passa a ser feito abertamente.
Sentimos isso após a percepção dos governantes de que as
manifestações de junho de 2013 seriam passageiras.
Neste cenário, qual será o futuro de nosso povo?
Qualquer semelhança com novelas e guerras de bandidos é mera
semelhança. Mentir é a regra e para sustentar a canalhice as lógicas da
racionalização[1]
imperam.
Cascaes
25.9.2013
Arendt, H. (2007). As Origens do Totalitarismo.
(R. Raposo, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Nietzsche, F. (s.d.). Humano, Demasiado Humano
(2 ed.). (A. C. Braga, Trad.) escala.
[1] Wikipedia
Na sociologia, racionalização se refere a um processo no qual um
número crescente de ações sociais se baseia em considerações de eficiência teleológica ou de
cálculo, em vez de motivações derivadas da moral, da emoção, do costume ou da tradição. Muitos
sociólogos consideram a racionalização como um aspecto central damodernidade, que se
manifesta especialmente na sociedade ocidental, em
aspectos como o comportamento no mercado capitalista, a administração racional
do Estado e a expansão da ciência e tecnologia modernas.
Muitos sociólogos, teóricos
críticos e filósofos contemporâneos têm argumentado que a racionalização, falsamente
assumida como progresso, tem um impacto negativo de desumanização da sociedade,
distanciando a modernidade dos princípios centrais do Iluminismo.1 Os fundadores da sociologia atuavam
como uma reação crítica à racionalização:
Marx e Engels associavam o
surgimento da sociedade moderna, sobretudo, com o desenvolvimento do
capitalismo; para Durkheim, estava conectado em particular com a
industrialização e com a nova divisão social do trabalho que ela trouxe; para
Weber, tinha a ver com o surgimento de uma distinta maneira de pensar, o
cálculo racional que ele associou com a ética protestante (mais ou menos o que
Marx e Engels falam em termos da "água gelada do cálculo egoísta"nota 1 ).
– John Harriss The
Second Great Transformation? Capitalism at the End of the Twentieth Century 19922
Índice
Racionalização e capitalismo[editar]
A racionalização formou um
conceito central na fundação da sociologia clássica, especialmente no que diz
respeito à ênfase que a disciplina colocou - por contraste com a antropologia - sobre a natureza das sociedades ocidentais modernas. O termo foi
apresentado pelo influente antipositivista alemão, Max Weber, e seus
temas tiveram paralelo nas críticas da modernidade estabelecidas por numerosos
estudiosos. Uma rejeição da filosofia dialética da
história e do evolucionismo
sociocultural informa o
conceito.
Weber demonstrou um exemplo de
racionalização em A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo, obra na qual aponta que certas denominações protestantes,
principalmente o calvinismo, adotaram
uma forma de lidar com a "ansiedade de salvação" através de meios
racionais de ganho econômico. As conseqüências racionais dessa doutrina,
segundo o autor, logo se tornaram incompatíveis com suas raízes religiosas, e
assim estas últimas acabaram por ser descartadas. Weber continua sua
investigação sobre esse assunto em trabalhos posteriores, nomeadamente nos seus
estudos sobre a burocracia e as classificações de autoridade (ou dominação). Nesses trabalhos, ele faz alusão a um movimento
inevitável para a racionalização.
Weber acreditava que um movimento
no sentido da autoridade racional-legal era inevitável. Na autoridade carismática, a morte de um líder encerra o poder dessa
autoridade e só através de uma base racionalizada e burocrática pode essa
autoridade ser passada adiante. As autoridades tradicionais, nas sociedades racionalizadas,
também tendem a desenvolver uma base racional-legal para melhor garantir uma
adesão estável.
O que Weber retratou não foi
apenas a secularização da cultura ocidental, mas também e sobretudo o
desenvolvimento das sociedades modernas do ponto de vista da
racionalização. As novas estruturas da sociedade foram marcados pela
diferenciação dos dois sistemas funcionalmente entrelaçados que tinham tomado
forma em torno dos núcleos organizacionais da empresa capitalista e do aparelho
burocrático estatal. Weber entendeu este processo como a institucionalização da
ação racional quanto a fins nas esferas econômica e administrativa. Na medida
em que a vida cotidiana foi afetada por essa racionalização cultural e social,
as formas tradicionais de vida - que no início do período moderno foram
diferenciadas principalmente de acordo com as ocupações - foram dissolvidas.
Enquanto em sociedades tradicionais, como o feudalismo, o
governo é gerido sob a liderança tradicional, por exemplo, de uma rainha ou de um chefe tribal, as
sociedades modernas funcionam sob sistemas racionais-legais. Uma
característica positiva em tais sistemas, representados pelos contemporâneos sistemas democráticos, é que
tentam remediar as questões qualitativas (como a discriminação racial) com
meios quantitativos racionalizados (no caso, a positivação dos direitos civis). Por
outro lado, em sua obra Economia e sociedade, Weber descreveu os
efeitos últimos da racionalização como levando a uma "noite polar de gélida
escuridão", em que a crescente racionalização da vida humana encarcera os
indivíduos em uma "jaula de ferro" (ou "rija crosta de aço", "carapaça rígida
como aço"nota 2 ) de controle racional baseado em regras.
Jürgen Habermas argumenta que, para entender a racionalização corretamente,
deve-se ir além da noção de racionalização de Weber, distinguindo entre aracionalidade
instrumental, que envolve cálculo e eficiência (isto é, que reduz todas as
relações a relações entre meios e fins), e a racionalidade
comunicativa, que implica o alargamento do alcance da compreensão mútua na
comunicação, a capacidade de expandir esse entendimento por meio do discurso
reflexivo sobre a comunicação e a subordinação da vida social e política a esse
entendimento ampliado.
Está claro que, em A Teoria da Ação Comunicativanota 3 , Weber figura em algo parecido com o papel que Hegel desempenhou
para Marx. Weber, para Habermas, não deve tanto ser virado de ponta-cabeça (ou
colocado de pé) como persuadido a ficar sobre duas pernas, em vez de uma, a
sustentar sua teoria da modernidade com análises mais sistemáticas e
estruturais do que as da racionalização (quanto a fins) da ação ... Weber
"se desvia de uma teoria da ação comunicativa", quando ele define a
ação em termos do sentido subjetivo a esta atribuído pelo ator. Ele não elucida
"sentido" em conexão com o modelo do discurso, ele não o relaciona ao
meio lingüístico do entendimento possível, mas às crenças e intenções de um
sujeito que age, tomado de forma isolada. Isso o leva a sua conhecida distinção
entre ação racional quanto a valores, racional quanto a fins, tradicional e
afetiva. O que Weber deveria ter feito, em vez disso, era ter se concentrado
não sobre as orientações de ação, mas nas estruturas gerais do mundo da vida a
que pertencem os sujeitos atuantes.
O
Holocausto: modernidade e ambivalência
Para Zygmunt Bauman,
a racionalização como uma manifestação da modernidade pode estar intimamente
associada com os acontecimentos do Holocausto. Em Modernidade e Ambivalência,
Bauman objetivou oferecer uma exposição das diferentes abordagens que a
sociedade moderna adota em face do estrangeiro. Ele argumentou que, por um
lado, em uma economia orientada para o consumidor, o estranho e o desconhecido
são sempre sedutores. Em diferentes estilos de comida, diferentes modas e no
turismo, é possível experimentar o fascínio do que é desconhecido. No entanto,
esse fato de ser estranho também tem um lado mais negativo. O estranho ou
estrangeiro, por não poder ser controlado e ordenado, é sempre objeto de temor.
Ele é o assaltante em potencial, a pessoa fora das fronteiras da sociedade que
está constantemente ameaçando.
O famoso livro de Bauman, Modernidade e Holocausto, é uma
tentativa de dar um relato completo sobre os perigos que se originam desses
tipos de temor. Com base nos livros de Hannah Arendt e Theodor Adorno sobre o totalitarismo e o Iluminismo, Bauman desenvolveu o
argumento de que o Holocausto não deve simplesmente ser considerado um evento
na história judaica, nem uma regressão à barbárie pré-moderna. Em vez disso,
ele argumentou, o Holocausto deve ser visto como profundamente ligado à
modernidade e seus esforços de criação de ordem. A racionalidade procedimental,
a divisão do trabalho em tarefas cada vez menores, a categorização taxonômica
de diferentes espécies e a tendência a considerar moralmente bom o cumprimento
de regras foram todos fatores que desempenharam o seu papel na ocorrência do
Holocausto.
Bauman argumentou que, por essa
razão, as sociedades modernas não aceitaram plenamente as lições do Holocausto,
sendo este geralmente visto - para usar a metáfora de Bauman - como um quadro
pendurado na parede, que oferece poucas lições. Na análise de Bauman, os judeus
se tornaram "estranhos" por excelência na Europa4 ; a Solução Final foi retratada por ele como um exemplo extremo
das tentativas feitas pelas sociedades para extirpar os elementos
desconfortáveis e indeterminados existentes dentro delas.
Bauman, como o filósofo Giorgio Agamben,
sustentou que os mesmos processos de exclusão que operaram no Holocausto
poderiam atuar ainda hoje. E até certo ponto efetivamente atuam.
A
definição de Iluminismo em Adorno e Horkheimer[editar]
Em sua análise da sociedade
contemporânea ocidental, na obra Dialética do Esclarecimento (de 1944, revisada em 1947), Theodor Adorno e Max Horkheimerdesenvolveram
um conceito amplo e pessimista de Iluminismo. Nessa análise, apresentaram o
lado sombrio do Iluminismo ou Esclarecimentonota 4 . Ao tentar abolir a superstição e os mitos através da filosofia
"fundacionalista", o Iluminismo ignorou sua
própria base "mítica" e, por outro lado, seus esforços no sentido da
totalidade e da certeza levaram a uma crescente instrumentalização da razão. Na
opinião deles, o Esclarecimento em si deve ainda ser esclarecido e não ser
mostrado como uma visão do mundo "livre de mitos".
Para a filosofia marxista, em
geral, a racionalização está intimamente associada com o conceito de "fetichismo da
mercadoria".
Consumo
Letreiro
em um McDonald's"drive-thru".
A afirmação "mais de 99 bilhões servidos" ilustra a ideia de Ritzer
de calculabilidade.
O consumo moderno de alimentos é
uma representação típica do processo de racionalização. Enquanto a preparação
de alimentos nas sociedades tradicionais é mais trabalhosa e tecnicamente
ineficiente, a sociedade moderna tem se esforçado para garantir-lhe velocidade
e precisão. Restaurantes fast-food,
projetados para maximizar o lucro, adotam uma série de técnicas visando à
eficiência, tais como: um controle rigoroso das ações dos empregados; a
substituição de sistemas mais complexos por outros mais simples e rápidos, como
sistemas numéricos de refeições promocionais; a venda através de Drive-Thru; o uso de
mobiliário desconfortável para desencorajar a vadiagem.[carece de fontes]
A racionalização é um processo
que também pode ser observado na substituição de lojas mais tradicionais, que
podem oferecer vantagens subjetivas para os consumidores (como um ambiente com
menos regulações, ou mais "natural"), por lojas modernas que oferecem
a vantagem objetiva de preços mais baixos para os consumidores.
O caso da Walmart,
rede varejista multinacional, é um exemplo que demonstra fortemente essa
transição. Apesar de as lojas da Walmart atraírem críticas por estarem
deslocando lojas mais tradicionais, o ponto de vista das vantagens subjetivas e
do valor social destas últimas lojas obteve efeitos irrisórios no sentido de
limitar a expansão daquela empresa, devido às preferências do público por
preços mais baixos em detrimento das vantagens subjetivas mencionadas.5
O sociólogo George Ritzer tem usado o termo McDonaldização para se referir não apenas às ações
observadas nos restaurantes fast-food, mas também ao processo geral de
racionalização. Ritzer distingue quatro componentes primários de
McDonaldização:6
·
Eficiência - o melhor método para realizar uma tarefa, o método mais rápido
para ir do ponto A ao ponto B. Em outras palavras, a eficiência, no que toca à
McDonaldização, significa que todos os aspectos de determinada organização se
voltam para a minimização do tempo empregado em uma tarefa.6
Notas[editar]
1.
Jump up↑ A
expressão "água gelada do cálculo egoísta", mencionada por John
Harris, foi extraída do Manifesto do Partido
Comunista, de 1848.
2.
Jump up↑ Acerca da
discussão que recobre as possíveis traduções da expressão weberiana stahlhartes
Gehäuse, encontrada em A Ética
Protestante e o Espírito do Capitalismo pode-se
consultar a extensa nota quatro do artigo O Conceito de Racionalização no
Pensamento Social de Max Weber: Entre a Ambiguidade e a Dualidade, de Luís Antônio Cardoso. Acessado em 14 de dezembro de 2011.
3.
Jump up↑ A Teoria
da Ação Comunicativa é uma obra de Jürgen Habermas, datada de 1981, não possuindo
tradução em português. Verificado em dezembro de 2011.
4.
Jump up↑ "Iluminismo"
e "Esclarecimento" são duas traduções possíveis para a mesma
expressão alemã - "Aufklärung"
Referências[editar]
1.
↑ Jump up to:a b Habermas, Jürgen. The Philosophical Discourse of Modernity, Polity Press (1985), ISBN 0-7456-0830-2, p. 2.
2. Jump up↑ Harriss, John. The Second Great
Transformation? Capitalism at the End of the Twentieth Century in Allen, T. and Thomas, Alan (eds). Poverty and
Development in the 21st Century, Oxford University Press, Oxford, p. 325.
3. Jump up↑ Outhwaite, William. 1988, Habermas: Key
Contemporary Thinkers, Polity Press (Second Edition 2009), ISBN
978-0-7456-4328-1, p. 76.
5.
Jump up↑ Boaz,
David. 8 de novembro de 1996, Chrysler, Microsoft, and Industrial Policy, Cato Institute. Acessado em 17 de agosto de 2006.
6. ↑ Jump up to:a b Ritzer, George. The McDonaldization of Society. Los Angeles: Pine Forge Press,
2008. ISBN
0-7619-8812-2
Bibliografia[editar]
·
Adorno,
Theodor. Negative Dialectics.
Translated by E.B. Ashton, London: Routledge, 1973
·
Bauman,
Zygmunt. Modernity and The
Holocaust. Ithaca, N.Y.:
Cornell University Press 1989. ISBN 0-8014-2397-X
·
Green,
Robert W. (ed.). Protestantism,
Capitalism, and Social Science. Lexington,
MA: Heath, 1973.
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