terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dúvidas cruéis - o processo eleitoral é seguro?

Duvidando e fiscalizando para poder acreditar
Em junho de 2013 o povo saiu às ruas pedindo um benefício inicial, o passe livre no transporte coletivo, ganhou auditorias e descontos sobre as passagens urbanas e perdeu um detalhe vital, talvez graças a suas qualidades numerológicas, ficou sem maiores análises dos sistemas de cobrança e faturamento dos serviços essenciais no Brasil.
As transformações a partir dos sistemas via internet e com microprocessadores, sensores, tecnologia digital, enfim, foram estratosféricas se compararmos o cenário atual ao que existia há poucas décadas (tempos de mecanismos de relojoaria, motorzinhos, modelos analógicos e processamento manual (predominantemente)).
Quando tudo era menor e “facilmente” verificável os cuidados eram enormes. Empresas de energia, por exemplo, mantinham equipes, padrões de medida, especialistas e procedimentos regulares e múltiplos de aferição de seus medidores. O resto não se fazia por menos. Equipes de testes e laboratório varriam as empresas em todos os sentidos para se evitar surpresas.
Com os recursos de tele (medição, proteção, avaliação, supervisão etc.) tudo ficou mais simples, precisando, contudo, de cuidados que crescem sem parar, afinal os cursos sobre informática e processamento de dados se multiplicam assim como os hackers, mas que talvez careçam de cuidados num mundo que só fala economês.
É uma tremenda ingenuidade acreditar que aparelhos e softwares de alguns anos passados sejam intocáveis. Aparelhos e seus complexos programas atuais são vulneráveis, quanto mais os já velhinhos. Grandes bancos, por exemplo, mantêm equipes permanentes de software simplesmente porque não há como ser diferente, as atualizações são permanentes.
Eleições sempre foram motivo de cuidados e fraudes. Se estivesse vivo Brizola o diria como quase vítima de uma tremenda armação no Rio de Janeiro.  Raro é o país democrático que não tenha tido transgressões. E agora?
Em poucas horas ficamos sabendo a relação dos eleitos no Brasil; tudo foi imediatamente publicado; não submeteram os resultados a auditorias severas, competentes e independentes. O processo em si já foi contestado muitas vezes, e daí?
O artigo “Posso saber em quem votei?” (1) publicado antes das eleições dá um excelente histórico de questões que mereceriam há muito tempo respostas convincentes, tivemos?
O resultado das últimas eleições[1] não convenceu ninguém, exceto aqueles que a venceram.
Será que o Brasil viverá os próximos anos duvidando da legitimidade de seus representantes, principalmente daqueles que ganharam por pouco?
Precisamos rever e auditar permanentemente os sistemas que pesam no nosso orçamento, vontade política, segurança, saúde etc.
A tecnologia viabiliza soluções assim como a eventual submissão a caudilhos, criminosos ou iluminados com poder de manipulação de processos de aquisição e utilização de dados e fatos. Os norte americanos que o digam...
Com a palavra os especialistas na esperança de ajustes urgentes e necessários.

Cascaes
4.11.2014

1. Benayon, Adriano. Posso saber em quem votei? Engenharia - Economia - Educação e Brasil . [Online] 20 de 10 de 2014. http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com.br/2014/10/posso-saber-em-quem-votei.html.






[1] JORNALISTA E CIENTISTA POLITICO Sylvio Sebastiani
PEDE
A noticia de hoje, na página A4 da Folha de São Paulo é preocupante. Agora, após a eleição e Dilma reeleita, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, disse "que só entregará ao Congresso nacional, cópias das delações premiadas do escândalo da Petrobras, depois que formalizar uma denúncia sobre o assunto, o que não tem prazo determinado para ocorres e pode nem mesmo ser feito."
ESTA NOTÍCIA É DE GRANDE SERIEDADE, E TEM QUE TER UMA REAÇÃO DA OPOSIÇÃO, E DA POPULAÇÃO, POIS É MUITO GRAVE, VINDO DE UM PROCURADOR-GERAL. QUANDO ELE AFIRMA:"E PODE NEM MESMO SER FEITO".
LEITORAS E LEITORES, ME AJUDEM A DIVULGAR ESTA NOTICIA, AS BRASILEIRAS E BRASILEIROS TEM QUE CONHECER E SABER ONDE NÓS ESTAMOS, E COM QUE ESTÁ O PROCURADOR-GERAL DA DILMA!